Kafka, Neruda, Jorge Amado, Hemingway e Saramago: faça as malas siga os passos dos mestres da ficção.
Casas de Neruda – Chile
Casa La Sebastiana em Valparaíso
O poeta chileno Pablo Neruda tem três
casas - museus dedicadas à sua memória. La Chascona, em Santiago, tem uma
planta caótica, repleta de puxadinhos, e guarda pinturas e obras que Neruda
ganhou de amigos, como um retrato de sua companheira de toda a vida, Matilde
Urrutía, feita por Diego Rivera. Em Valparaíso, a casa La Sebastiana fica na
encosta de um morro? As paisagens da janela mudam a cada andar (no segundo,
todo cor-de-rosa, fica o bar onde Neruda preparava seu “coquetelón”). Isla Negra, isolada na comuna de El Quisco e de
frente para o mar, é uma típica casa de acumulador, com muitas quinquilharias,
estátuas e coleções.
Museu
Franz Kafka – República Tcheca
Museu Franz Kafka em Praga
Praga não nos deixa fugir. É uma mãe com
garras? Escreveu Kafka. O museu do autor de A Metamorfose estuda como a capital
tcheca afetou o seu trabalho e ensina a vê-la através dos seus olhos. Estão ali
primeiras edições de seus livros, cartas e fotos.
Casa dos Bicos - Portugal
Casa dos Bicos em Lisboa
Em Lisboa, o edifício do século 16 é
sede da Fundação José Saramago, que organiza exposições, recitais, cursos e
palestras; algumas com o escritor como tema. Para uma imersão mais intensa no
universo de Saramago, é possível se hospedar na Casa Museu Sofia e Tomás, onde
ele viveu com a ex-mulher, a também escritora Isabel da Nóbrega entre 1970 e
1986 e escreveu Memorial do Convento. A diária custa a partir de R$ 150,00.
Cafés literários - França
Café Les Deux Magots
em Paris
Cafés parisienses guardam memórias de
grandes nomes da literatura do século XX (vide o filme Meia-Noite em Paris). A
dupla mais famosa é o Les Deux Magots e o vizinho Cafe de Floré, cujas varandas
recebiam por horas gente como Jean Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Jean
Giraudoux e Ernest Hemingway. Outra visita importante para comer croissant e
observar os parisienses à La Baudelaire é o Café de La Mairie (Rua 8 Place
Saint-Sulpice). Foi lá que rolou o primeiro encontro entre os dois maiores
nomes do existencialismo, Sartre e Albert Camus.
A
Casa do Rio Vermelho – Brasil
A Casa do Rio
Vermelho em Salvador
Desde 2014, a casa em que Zélia Gattai e
Jorge Amado moraram em Salvador foi aberta ao público. O espaço é o personagem
principal do romance de Zélia que se chama, veja só, A Casa do Rio Vermelho.
Quem leu o livro pode ver detalhes como o Exu no jardim, com sua oferenda, o
quarto do casal e os desenhos de Carybé.
Um quiosque conta, com fotos e vídeos, a história da relação de Jorge com o
candomblé.
Um show de literatura!
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